1.11.06
Davi contra Golias?
A briga promete ganhos para os usuários. Após aniquilar os navegadores adversários (utilizando algumas práticas condenadas pela justiça) no final da década de 90, a Microsoft dormiu em berço de ouro com o Explorer 6 e ficou cinco anos sem lançar uma nova versão.
Em 2004, a Mozilla Organization lançou o Firefox 1.0 prometendo segurança e estabilidade. Na época, o Explorer era uma verdadeira colcha de retalhos: às vezes, mais de uma vulnerabilidade era noticiada por dia, e travamentos eram uma constante para os usuários.
O Firefox trazia alguns recursos que, se não eram inéditos, se popularizaram com ele. O principal era a navegação com abas, em que se pode abrir mais de um site em uma só janela do programa. A caixinha de buscas integrada fascinou os viciados no Google. Outra dádiva do programa era o bloqueador de pop-ups integrados.
Pois bem. O novo IE7 traz tudo isso. A Microsoft reconheceu o bom trabalho da Mozilla? O que ela deve querer mesmo é recuperar a fatia de mercado perdida. Segundo dados da consultoria americana OneStat.com, o IE tem hoje 85,85% do mercado. Ele que já teve mais de 95%. O Firefox está em 11,49% dos computadores. Ele que não tinha nada. Em alguns mercados importantes, como a Alemanha, o Firefox ostenta 33,42%, contra 60% do IE.
A Microsoft gerou a fortuna do homem mais rico do mundo. A Mozilla conta com uma infinidade de programadores e colaboradores espalhados pelo mundo. Quem é o verdadeiro gigante desta história?
Os dois estão disponíveis gratuitamente:
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