4.11.06

A melhor defesa é o ataque

Histórico
O Explorer 6 foi lançado em 2001. Ele veio para consolidar o domínio da Microsoft no setor de browsers. Na segunda metade da década de 90, a empresa aniquilou seus concorrentes nesta área, utilizando práticas que mais tarde seriam consideradas ilegais pela justiça (como métodos anti-mercado).

Cinco anos são uma eternidade na internet. As modificações que o Explorer recebeu neste período foram atualizações de segurança, e não foram poucas. Segurança, por sinal, é um temas mais citados pelos defensores do Firefox para atacar a Microsoft.

Em 2004, com o Service Pack 2 para Windows XP, o Explorer ganhou melhorias como bloqueador de pop-ups e de controles ActiveX.

Explorer 7

Para estancar o crescimento dos concorrentes e conter as críticas, a Microsoft preparou uma revolução no Explorer 7. Mudam a interface, o jeito de usar e o código fonte. Ao abrir o programa, já se nota que as coisas estão diferentes. Os botões foram remanejados, a barra de menus sumiu e tudo está mais moderno. O visual do Windows Vista e do Office 2007 devem seguir por estes caminhos.

A nova interface pede alguma adaptação. Comandos precisam ser encontrados dentro dos novos botões. As setas de ‘voltar’ e ‘avançar’ podiam ser maiores. Mas no geral agrada. By the way, para visualizar os antigos menus, pressione “alt” no teclado.

Como dissemos em outro post, o IE agora conta com navegação em abas, leitura de feeds RSS e campo de buscas integrado. É uma cópia do Firefox, mas pelo menos ficou bem feita. O filtro contra Phishing é interessante. A barra de endereços muda de cor caso o site visitado esteja no banco de dados de páginas perigosas.

Apesar das melhorias, notícias de falhas no código já são divulgadas na mídia.

O que pode atrapalhar, aqui no Brasil, é que o IE7 ainda está em inglês. Ele também não pode ser instalado em máquinas que rodem cópias piratas do Windows XP SP2. A versão em português deve sair logo, mas vamos ver no que vai dar a nova política anti-pirataria da Microsoft. As pessoas vão finalmente começar a pagar por seus sistemas operacionais? Ou vão usar o Firefox2?

Para conhecer todos os detalhes do IE7 e baixar a versão em inglês, clique aqui. A página também está em inglês.



-------TECH-----DIÁRIO--------

Segunda, no Tech_Diário: a guerra contra pirataria digital chega ao Brasil!

Comente! Qual browser você utiliza? Pretende mudar de programa com as novas versões?


Comments:
Acredito que a prática anti-pirataria da Microsoft no lançamento do IE7 inicialmente irá levar os usuários a procurar outros browsers. Depois, acho q a Microsoft acaba cedendo, ou os próprios usuários da net arrumam um jeito de driblar a proibição, como foi feito quando a Microsoft liberou uma atualização que detectava Windows piratas e não permitia mais que fossem realizadas atualizações de segurança. De qq forma, a utilização do firefox2 pode ser encarada como uma forma de protesto da comunidade online, e deve crescer muito no ano que vem.

Abç,
Andréia
 
Eu acho que o monopólio da Microsoft vai continuar, mesmo com as inúmeras falhas de segurança e bugs dos softwares do Bill Gates.
O Blog tá bem legal, sugiro uma matéria sobre o windows vista e uma seção com resenhas de produtos.

Gustavo Heidrich
 
Andréia: essa idéia de que o bloqueio anti pirataria da Microsoft aumente o número de usuários do Firefox é realmente algo como o "sonho dourado" do pessoal do Software Livre. Realmente, não sei ainda muito o que esperar. Não creio que Bill Gates daria um tiro desse tamanho no próprio pé. De qualquer forma, o IE7 pode acabar saindo por R$ 10 nos camelôs, afinal, ele já vendem Windows Vista e até o vídeo do Cicarelli...
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Gustavo: Concordo que continue. Bem ou mal, a empresa tem se mexido e está renovando toda a sua linha de produtos. E, de qualquer forma, ainda são 85% de presença do IE. Sugestões anotadas!
 
Sugiro uma matériazinha sobre o acordo sinistríssimo entre a Novell e a Microsoft -- afinal, há muita coisa em jogo a partir de agora.
O Steve Ballmer dizer claramente que um consumidor de uma distribuição Linux que não seja o SuSE Linux e use software que lide com propriedade intelectual da Microsoft (principalmente com o Mono e o Samba) está sujeito a problemas legais é SCO all over again.
 
Vitor, o Tech_Diário está acompanhando a movimentação. Por enquanto não vamos comentar nada, por não ter muito a acresentar.
Não entendi "SCO al over again". ??
Você acha que o acordo pode trazer resultados positivos também?
 
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